A tentativa de alguns políticos de colar o próprio nome ao do ex-presidente Jair Bolsonaro pode não ser uma estratégia inteligente para tentar ganhar as eleições municipais desse ano. Pelo menos é o que constatou pesquisa Quaest que ouviu 804 eleitores entre os dias 24 e 27 de julho em Campo Grande, com nível de confiança de 95% e margem de erro de 3% para mais ou para menos e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número MS-00184/2024. O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos.
Os números da pesquisa foram divulgados nesta terça-feira, dia 30, e mostram que do total de eleitores ouvidos em Mato Grosso do Sul, 60% disseram que não votariam em um nome apoiado pelo ex-presidente Bolsonaro. Na mesma pesquisa 65% afirmaram que também não votariam em candidato apoiado pelo presidente Lula. O que demonstra que o eleitor está atento em votar em candidato que tenha de fato um projeto para a cidade e está capacitado para administrar o município.
O candidato Beto Pereira apoiado por Bolsonaro em Campo Grande está dividindo a segunda colocação com 15% das intenções de votos com a atual prefeita Adriane Lopes que tem o mesmo percentual. Adriane é do Progressistas, é bolsonarista raiz, mas foi preterida pelo PL que preferiu declarar apoio aberto ao candidato escolhido pelo PSDB, o que gerou descontentamento em alas bolsonaristas da Capital.
Com uma bolsonarista raiz na disputa e um candidato que tem o apoio declarado de Bolsonaro, quem lidera a pesquisa para a Prefeitura da Capital é a ex-deputada federal Rose Modesto, do União Brasil. Numa pesquisa com 8 pré-candidatos a prefeito, Rose aparece com 34% das intenções de voto. E quando a pesquisa reduz a consulta para os quatro mais bem colocados, a ex-deputada aumenta ainda mais a vantagem e soma 37% contra 17% da atual prefeita; 16% de Beto Pereira e Camila Jara, do PT, com 7%.
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