As autoridades colombianas ainda não prenderam os pistoleiros que executaram, ontem, o promotor de justiça criminal do Paraguai, Marcelo Pecci. Ele estava de férias e viajava em lua de mel pela Colômbia depois do casamento com a jornalista Cláudia Aguilera, que saiu ilesa do atentado.
Em entrevista a uma emissora de rádio no Paraguai, o comandante da Polícia Nacional, Gilberto Fleitas, lamentou a morte do promotor e disse que se trata de um duro golpe a uma autoridade com quem trabalhava havia mais de 20 anos no combate ao crime organizado. Ele acredita que o crime será esclarecido pela polícia colombiana com a prisão dos autores nas próximas horas.
Segundo Gilberto Fleitas, o promotor Marcelo Pecci atuava na área criminal, investigava criminosos poderosos. Ele disse que Fleitas conduzia investigações contra o crime organizado principalmente relacionados ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, inclusive com condenações de estrangeiros brasileiros e árabes. O chefe de polícia fala que o atentado afeta toda a América do Sul e não apenas Paraguai e Colômbia e por isso é preciso uma união de forças das autoridades de toda a região para esclarecer e prender os culpados.
O promotor de justiça estava com a esposa na região de Cartagena quando foi surpreendido pelos pistoleiros. Um dos supostos autores já estaria identificado pela polícia colombiana, que segue com as investigações. As autoridades colombianas já divulgaram retrato falado de um suspeito e está oferecendo 500 mil dólares (mais de R$ 2,5 milhões no câmbio de hoje) a quem repassar informações que possam levar a localização dos autores.
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