Com o objetivo de garantir uma assistência cada vez mais qualificada e atender às demandas da população sul-mato-grossense, o Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD), gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), iniciará no dia 5 de junho os atendimentos do Ambulatório de Fibromialgia.
A gestão do HU-UFGD está estruturando o serviço para que os pacientes com fibromialgia tenham um seguimento clínico especializado, com médico reumatologista, além de acompanhamento multiprofissional, voltado à saúde mental e ao estímulo à prática de exercícios físicos. Embora os atendimentos já existissem dentro dos ambulatórios de reumatologia, o diferencial agora é a criação de um turno específico dedicado exclusivamente aos pacientes com fibromialgia.
Para a reumatologista Elisa Cabral, o novo ambulatório trará diversos benefícios.
“É de extrema importância que o diagnóstico e tratamento sejam realizados por um especialista na doença, que é o reumatologista. Assim, seguindo protocolos e diretrizes terapêuticas, as chances de sucesso no tratamento da patologia aumentam. O atendimento multiprofissional é essencial quando buscamos a melhora da dor crônica”, alertou.
A oferta de vagas na especialidade de Reumatologia permanece inalterada, mantendo a agenda voltada para a reumatologia geral, devido à necessidade de acolher outras patologias, como as doenças autoimunes. Entretanto, a médica realizará a triagem para seguimento específico de pacientes com fibromialgia e estes serão encaminhados internamente para especialidades como psiquiatria, fisioterapia e atendimento com educador físico.
Os atendimentos ocorrerão às quintas-feiras pela manhã, no Ambulatório 2 do hospital. O acesso à primeira consulta será exclusivamente via Sistema Nacional de Regulação, com 40% das vagas destinadas a novos atendimentos, e os 60% restantes reservados para retornos ambulatoriais.
A médica explicou que a fibromialgia é uma síndrome crônica, caracterizada por dor musculoesquelética generalizada, fadiga, distúrbios do sono e alterações cognitivas e de humor. “Frequentemente se associa com outras síndromes “funcionais”, tais como intestino irritável e enxaqueca, entre outras. A fisiopatogênese — ou seja, a forma como a doença afeta o corpo em nível fisiológico — é complexa e ainda não completamente compreendida”, explicou Elisa.
A reumatologista frisou que a fibromialgia acomete entre 0,2% e 5% da população mundial. “No Brasil, a prevalência é de 2,0% a 2,5%. A condição é mais frequente em mulheres do que em homens, concluiu.
O Ambulatório contará com a seguinte equipe multiprofissional:
Reumatologista: Elisa Cabral Nascimento;
Psiquiatra: Luis Felipe Colpo;
Fisioterapeuta: Alexandre Satoshi;
Educador físico: Luis Arthur Spinola Castilho
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